Alpharetta Newborn Photographer Forsyth County

Newborn Photography Safety during COVID-19 by Priscilla Felix  

Priscilla is a nurse for almost 20 years and became a Newborn Photographer 5 years ago. Because of her knowledge she also teaches photographers and that’s how I meet her. She is an amazing professional and agreed to share this great article with me and my clients. I hope you find it helpful. Enjoy it!

Priscilla Felix

Hello guys, my name is Priscilla Felix, I am a nurse and newborn photographer and today I make a request for you: stay at home. I understand that you are very frustrated for not having the pregnancy, delivery, photos of the newborns done in a professional way … it is a unique moment and it does not come back, it does not wait for the quarantine to end in order to be registered. All of this is very sad, I understand you and I am very sad too.

We are in social isolation for a greater good, the goal is to stop this virus and get out of this quarantine as soon as possible. If I agree to do your essay, I break that possibility and start a cycle again. So I ask you, let’s stay at home and just this once, take pictures with your cell phone. In the future you will tell your baby that he was born and brought a lot of hope in such a distressing time for all of us. That it was not possible to record this happy moment in a professional and beautiful way, but the joy of the moment did not diminish.

Many customers are asking me, why can’t we do it if we don’t belong to the risk group …

The question is simple, when we break social isolation and photograph a newborn, either at the client’s home or in the studio, there is a risk of contamination from both parties. The family that has just left the hospital may have been exposed to covid-19 and not yet showing symptoms and infecting the photographer. The photographer will have no way of knowing if he has been contaminated within a period of up to 15 days and schedules another test. And so this virus will end up going to another family … not to mention the people with whom we have contact and we can contaminate or be contaminated in the commute, elevator, valet, supermarket and this will not end, since these people will be contaminated and bring a snowball to your families and be that way.

In addition to forming a snowball, we must look at the data and realize that it is not only the people at risk who catch and develop the most serious form of the disease … there are babies, teenagers, pregnant women, young people as well. The virus may be milder for younger people, but it is a mistake to think that nothing will happen and we can expose ourselves with certainty that we will not suffer more serious consequences.

So the conscience that we need at that moment is ISOLATION, do not leave the house except for an extreme need (to buy food and medicine). I am sorry for all that is happening, I can’t wait for this quarantine to end and start shooting again, in addition to taking beautiful pictures for families, I need to pay the bills that are accumulating, not to mention the immense good it is for me to be with newborns.

And I invite you to reflect on this excerpt from the book “Love in Times of Cholera” by Gabriel Garcia Marques that talks about what we are experiencing at the moment …

“- Captain, the boy is worried and restless due to the quarantine that the port imposed on us!
– What worries you, boy? Don’t you have enough food? Don’t you get enough sleep?
– That’s not it, Captain. I just can’t stand not being able to go ashore and hug my family.
– And if I left you, left the ship and you were contaminated, would you bear the guilt of infecting someone who is unable to withstand the disease?
– You would never forgive me ”

So I leave this reflection: could you bear to know that you passed the disease to someone who is unable to react to this disease? People in the risk group, people without access to the health system to treat themselves properly or, even if they have financial conditions, they may not have a bed available to care for them and they will die … so it is this request that I have for pass: don’t leave the house. We will overcome all this as soon as possible, it is up to each one to do their part and then, we have many other moments to record this life!

 

A segurança do recém-nascido na fotografia durante o COVID-19 por Priscilla Felix  

Priscilla é enfermeira há quase 20 anos e se tornou fotografa de rescém nascidos 5 anos atrás. Por causa do seu conhecimento ela também ensina fotográfos e for assim que a conheci. Ela é uma profissional maravilhosa e concordou em compartilhar esse ótimo artigo comigo e com os meus clientes. Eu espero que te ajude e que você curta. Boa leitura!

Priscilla Felix

Olá pessoal, meu nome é Priscilla Felix, sou enfermeira e fotógrafa newborn e hoje faço um pedido para vocês: fiquem em casa. Entendo que vocês estejam muito frustrados por não terem a gestação, parto, fotos do recém-nascidos feitos de maneira profissional… é um momento único e que não volta, não aguarda a quarentena acabar para poder ser registrado. Tudo isso é muito triste, eu te entendo e estou muito triste também.

Nós estamos em isolamento social por um bem maior, o objetivo é barrar esse vírus e sair dessa quarentena o quanto antes. Se eu aceito fazer seu ensaio, quebro essa possibilidade e começará um ciclo de novo. Então eu te peço, vamos ficar em casa e só dessa vez, faz fotos com seu celular mesmo. No futuro você contará ao seu bebê que ele nasceu e trouxe muita esperança num momento tão aflitivo para todos nós. Que não foi possível fazer o registro desse momento tão feliz de maneira profissional e linda, mas nem por isso a alegria do momento diminuiu.

Muitos clientes estão me perguntando, porque não podemos fazer se não pertencemos ao grupo de risco…

A questão é simples, quando quebramos o isolamento social e fotografo um recém-nascido, seja na casa do cliente ou no studio, há o risco de contaminação de ambas partes. A família que acabou de sair do hospital pode ter sido exposta ao covid-19 e não apresentar os sintomas ainda e infectar o fotógrafo. O fotógrafo não terá como saber se foi contaminado num período de até 15 dias e agenda outro ensaio. E assim esse vírus acabará indo para outra família… isso sem contar as pessoas com quem temos contato e podemos contaminar ou ser contaminados no deslocamento, elevador, manobrista, supermercado e isso não vai ter fim, uma vez que essas pessoas irão se contaminar e levar para suas famílias e uma bola de neve ser forma.

Além de formar uma bola de neve, devemos olhar para os dados e perceber que não são só as pessoas do grupo de risco que pegam e desenvolvem a forma mais grave da doença… há bebês, adolescentes, gestantes, jovens também. O vírus pode ser mais brando para os mais jovens mas é engano achar que nada vai acontecer e podemos nos expor com certeza que não sofreremos consequências mais sérias.

Então a consciência que a gente precisa nesse momento é ISOLAMENTO, não saia de casa a não ser por uma extrema necessidade (comprar comida e remédios). Eu lamento por tudo isso que está acontecendo, não vejo a hora dessa quarentena acabar e voltar a fotografar, além de fazer fotos lindas para as famílias, preciso para pagar os boletos que estão acumulando, sem contar o bem imenso que é para mim estar com os recém-nascidos.

E te convido a fazerem um reflexão sobre esse trecho retirado do livro “Amor em Tempos de Cólera” do Gabriel Garcia Marques que fala sobre o que a gente está vivendo nesse momento…

“- Capitão, o menino está preocupado e inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs!

– O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente? Não dormes o suficiente?

– Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir à terra e abraçar minha família.

– E se te deixasse, sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?

– Não me perdoaria nunca”

Então eu deixo essa reflexão: você aguentaria saber que passou a doença para alguém que não tem condições de reagir a essa doença? Pessoas do grupo de risco, pessoas sem acesso ao sistema de saúde para se tratarem adequadamente ou, ainda que tenham condições financeiras, pode não ter leito disponível para atendê-las e elas venham a falecer… então é esse pedido que eu tenho para passar: não saiam de casa. Vamos superar tudo isso o quanto antes, depende de cada um fazer sua parte e então, termos muitos outros momentos para registrar essa vida!